O anestesiologista é um profissional importantíssimo dentro da equipe cirúrgica. O processo anestésico envolve além da supressão da dor, o controle e manutenção das funções vitais do paciente, assim como o reconhecimento precoce de diversos desconfortos e complicações advindas do ato cirúrgico. Você sabe qual o papel do anestesista no manejo da sede? Venha conosco discutir sobre isso!
Duas coisas são imprescindíveis para um anestesista: Primeiro café!! Segundo atualizações constantes! Nem sempre nesta ordem! Bem, brincadeiras a parte, o fato é que o anestesista busca constantemente novas evidências para sua prática clínica. Esta especialidade possui grande responsabilidade, e em sua rotina a alta performance, a destreza no uso de tecnologias de ponta e a segurança do paciente não são apenas desejáveis, mas imprescindíveis.
Papel do anestesista no manejo da sede
O anestesista sabe que sua atuação impacta diretamente em diferentes fatores etiológicos da sede. Por exemplo, o jejum pré-operatório. Ninguém questiona a necessidade do jejum antes do procedimento cirúrgico, mas o tempo recomendado vem sofrendo alterações importantes ao longo do tempo. As novas recomendações trazem que para líquidos claros (água), duas horas antes do procedimento é suficiente. Pena que em uma parcela significativa dos hospitais, esse tempo não é respeitado.
Diversas drogas anestésicas atuam na diminuição da secreção de saliva. Isso ocorre devido a ação antagonista competitiva dos receptores de acetilcolina muscarínicos (acetilcolina é o principal neurotransmissor utilizado pelo sistema nervoso parassimpático). Ah! Não podemos esquecer do ressecamento físico causado pelo fornecimento de oxigênio sem umidificação e pela abertura da boca durante a intubação na anestesia geral.
Ciente de todos estes fatores que aumentam a possibilidade do paciente ter sede, o anestesista juntamente com a equipe de enfermagem podem atuar prevendo esse desconforto, assim avaliando ativamente a presença de sede, mensurando-a, verificando a segurança e administrando uma estratégia eficaz para aliviar este sintoma tão incomodo.
Logo, o manejo da sede é desejável na prática do anestesista, fazendo com que o paciente tenha uma experiência com o menor número de desconfortos. A ideia de uma assistência que priorize até o alívio da sede, retrata um cuidado pleno, integral e voltado ao paciente.
Anestesista! Venha ser um oásis para seus pacientes!